9.10.11

o meu Diário Gráfico

Há pessoas que desenham sistematicamente o seu quotidiano em qualquer suporte: na toalha de papel da esplanada, no tronco da árvore do jardim, nas paredes velhas, ou num bloco para o efeito...  é uma forma de se exprimirem através do desenho, ou até de deixarem uma marca muito pessoal.

O Diário Gráfico é um suporte / caderno portátil onde vais registar os teus desenhos.

Pretende-se que registes as experiências pessoais feitas na escola ou nos teus tempos livres. 

Para começar e para inaugurar o Diário Gráfico propõe-se que desenhes em cada página:
o teu quarto e 5 objectos imprescindíveis que nele constem.
É claro que nos podes surpreender com mais registos. Treinar a destreza manual e a forma de ver o que nos rodeia torna-nos mais observadores e estimula todos os nossos sentidos.

Na aula de 31 outubro traz o teu Diário Gráfico mostra-nos o que fizeste.

[ mãos à obra ]







1.10.11

Como construir figuras geométricas

Experimenta a construção de algumas figuras geométricas inscritas na circunferência.


Divisão da circunferência em três partes iguais:

1 - Traçar a circunferência com diâmetro A D.
2 - Com o compasso e fazendo centro em D, traçar um arco de circunferência que passe pelo ponto O e toque a circunferência nos pontos C e B.
3 - Com o auxílio da régua unir os pontos AB, BC e CA, ou OA, OB e OC, obtemos a divisão da circunferência em três partes.
4 - Da reunião dos pontos ABC surge um polígono inscrito na circunferência de nome "TRIÂNGULO EQUILÁTERO".


Divisão da circunferência em quatro partes iguais:

1 - Traçar a circunferência com diâmetro AB.
2 - Com o auxílio do compasso e com centro em B, traçar um arco de circunferência em cima e outro em baixo com uma abertura superior a metade do diâmetro.
3 - Agora e fazendo centro em A e com a mesma abertura traçar dois arcos de circunferência um em cima e outro em baixo que cruzem os anteriores e encontrem os pontos D e C.
4 - Com o auxílio da régua unir os pontos AC, CB, BD, e DA, obtêm-se a divisão da circunferência em quatro partes iguais.
5 - Da reunião dos pontos ABCD surge um polígono inscrito na circunferência de nome "QUADRADO"

Divisão da circunferência em cinco partes iguais:

1 - Traçar a circunferência com diâmetro AB e assinalar o centro O.
2 - Traçar a perpendicular CD.
3 - Dividir em duas partes iguais o segmento de recta OB e encontrando o ponto E.
4 - Com o auxílio do compasso e fazendo centro em E, traça um arco de circunferência a partir do ponto C até encontrar o diâmetro e obtêm-se o ponto F.
5 - Agora com centro em C traçar um arco a partir de F até cruzar a circunferência e encontrando o ponto G.
6 - A distância entre os pontos C e G são a quinta parte da circunferência.
7 - Com a mesma abertura marcar em cima da circunferência os pontos H, I e J, que unidos dão a divisão da circunferência em cinco partes.
8 - Da reunião dos pontos CJIH eG, surge um polígono inscrito na circunferência de nome "PENTÁGONO".


Divisão da circunferência em seis partes iguais:

1 - Traçar a circunferência com o diâmetro AB.
2 - Com o auxílio do compasso e fazendo centro em A, traçar um arco de circunferência passando pelo ponto O (centro) e encontrando a circunferência nos pontos F e E.
3 - Repetir o passo 2 mas desta vez encontrar os pontos D e C em cima da circunferência.
4 - Unindo os pontos AE, EC, CB, BD, e DF, temos a divisão da circunferência em seis partes iguais.
5 - Da reunião dos pontos AFDBC e E, surge um polígono inscrito na circunferência de nome "HEXÁGONO".



Divisão da circunferência em sete partes:

1 - Traçar uma circunferência com o diâmetro AL, assinalando o ponto O (centro).
2 - Com centro em L e uma abertura do compasso igual ao raio da circunferência (passar pelo ponto O), traçar um arco que vai encontrar a circunferência nos pontos A e P.
3 - Com o auxílio da régua traçar o segmento de recta AP que corta o diâmetro AL no ponto M.
4 - Com o compasso e fazendo centro em A traçar um arco que tem início no ponto M e termina ao encontrar a circunferência no ponto B.
5 - Com a mesma abertura e fazendo centro no ponto B marcar o ponto C em cima da circunferência.
6 - Com a mesma abertura mas agora com centro em C, traçar o ponto D e assim sucessivamente até encontrar os pontos E, F e G, obtêm-se a divisão da circunferência em sete partes iguais.
7 - Da reunião dos pontos ABCDEF e G, surge um polígono inscrito de nome "HEPTÁGONO".


Divisão da circunferência em oito partes iguais:



1 - Traçar uma circunferência com o Diâmetro AB.
2 - Dividir o segmento de recta AB em duas partes iguais e com o auxílio do compasso em cima da circunferência marcar os pontos D e C.
3 - Com o compasso e fazendo centro em B traçar um arco de circunferência.
4 - Com centro em D e a mesma abertura traçar outro arco que vai cruzar o anterior e encontrar o ponto G.
5 - Com centro em B e depois centro em C traçar dois arcos que se cruzam e dão origem ao ponto F.
6 - Com centro em C e depois centro em A traçar dois arcos que se cruzam e dão origem ao ponto H.
7 - Com centro em A e depois em D traçar dois arcos que se cruzam e dão origem ao ponto E.
8 - Unindo com o auxílio da régua os pontos AE, ED, DG, GB, BF, FC, CH e HA obtêm-se a divisão da circunferência em oito partes.
9 - Da reunião dos pontos AEDGBFC e H, surge um polígono inscrito na circunferência de nome "OCTÓGONO" .

g e o m e t r i a

Palavra de origem grega GEO (terra) e METRIA (medida). Há 5000 anos, esta ciência que estuda as formas, as medidas,as figuras no plano, descreve também as propriedades dessas formas e as relações entre elas.

A geometria é o estudo das formas e utiliza números e símbolos para representá-las.O seu estudo proporciona os conhecimentos necessários para dar resposta às questões:Que forma tem? Que volume ocupa? Como se representa o objecto?

Descobre a importância que estes Srs. tiveram sobre este assunto e discute o que aprendeste com os teus colegas!

Arquimedes                 
             Pitágoras


Depois da curiosidade inicial, vê este filme para perceberes como se fazem as projecções de um objecto.


Nas próximas aulas, vamos explorar alguns exercícios práticos com ajuda de alguns objectos que vão ficar sob o teu olhar. Não te esqueças que antes de tudo tens de observar e questionar... a representação gráfica vai ajudar a apresentar a solução.

até breve !

3.5.11

Mercado Coisas da Terra


Este ano o Mercado das Coisas da Terra realizou-se a 8 de Abril, no último dia de aulas do 2º período, com a participação de várias bancas onde os trabalhos executados em Educação Visual e Tecnológica e no ReciclARTE estiveram em exposição e venda. Os alunos participaram uma vez mais com muito empenho e alegria, angariando uma pequena, mas importante, ajuda monetária para a visita de estudo às Caldas da Rainha e Mafra.

 A Tralha - banca com objectos e quinquilharia.

 A alegria e boa disposição dos alunos ...

 ReciclARTE - objectos reciclados e / ou recuperados para nova utilização
o Pombo Colombo - personagem da obra de Margarida Sousa Fonseca que visitou a nossa escola neste dia e dinamizou uma actividade de escrita criativa com os alunos do 5º ano, os artistas dos "pombos".

2.5.11

Artistas e suas obras.


Joseph Cornell nasceu na véspera do Natal de 1903, em Nova York. Passou grande parte da sua vida na sua casa de Queens, bairro dos arredores de Manhattan, com os seus pais e mais os seus 3 irmãos, todos eles mais novos.


Este artista é conhecido internacionalmente pela sua obra que não sendo de pintura , nem de escultura, demonstrou que do lixo, ou dos objectos, se pode representar arte. Nunca teve formação profissional. Ele foi acima de tudo um ávido colecionador de quinquilharia, que aproveitava nas suas andanças como vendedor, para bater todas as lojas de velharias de Nova York, em busca de tralha diversa: lembranças, recordações de teatro, antigas gravuras e fotografias, partituras, música e literatura francesa.

Acumulava e catalogava como se de memórias queridas se tratasse toda a tralha e, ao organizar e recombinar esses rastos de vidas alheias, fazia surgir do lixo obras únicas: as suas caixas.

Estas peças continham objectos e quinquilharia antiga, “arrumados” segundo temáticas, questões políticas, ou relacionados com o quotidiano... encerravam-se assim numa caixa, com um fundo decorado e tampa de vidro. Cornell criou autênticos poemas visuais coordenando naquele pequeno espaço, a forma, a textura, a luz, usando coisas que podemos ver, mas para além disso, nessas caixas, Cornell criou o que não se pode ver: as ideias, as memórias, as fantasias e os sonhos.

Depois de morrer, em 1972, Joseph Cornell foi cremado e enterrado dentro de uma pequena caixa.
Definição de Assemblage




O termo incluído em 1953, por Jean Dubuffet, encerra na sua definição todo e qualquer tipo de material que pode ser incorporado à obra de arte. É "além das colagens", é a "estética da acumulação".

O conceito das assemblages reune objectos díspares numa obra, sem que percam a sua forma ou significado, embora, e por fim, produzam um novo conjunto.



Artistas reconhecidos pelas suas assemblages:

Joseph Cornell (1903 – 1972)

Marcel Duchamp (1887 - 1968)

Jean Dubuffet (1901 - 1985)



Materiais:
As peças de Cornell eram compostas por :

frasco de vidro com areia colorida, caixas de papel, cachimbos de barro, bolas de …, molas de relógio, pedaços de jornal, papéis de todo tipo, tecidos, areia, gesso, asas de borboleta, resíduo industrial madeiras, objectos...

Algumas das suas CAIXAS de Joseph Cornell





2.4.11








Este ano lectivo, o artista português Rafael Bordallo Pinheiro foi o mote do trabalho do 2º período das turmas de 6º ano.
Depois dos trabalhos de pesquisa sobre a vida e a vasta obra desta figura histórica, e da construção de uns desafios geométricos, realizaram-se estudos para azulejos.
Aprendeu-se a técnica e meteu-se mão à obra.
Os resultados foram surpreendentes.
A ver na exposição alusiva ao artista mencionado inaugurada no dia do seu aniversário, 21 de Março.
Apareçam !


Estes trabalhos, elaborados pelos alunos do 5º ano, são exemplos de registos gráficos da combinação de  do ponto e da linha, dois elementos visuais da forma.
Depois de estudar a Geometria, os alunos escolheram imagens em revistas, para nelas encontrar as figuras geométricas.

Assim: colocar dentro de uma mica a imagem, com a ajuda de uma caneta de acetato, traçar as linhas das figuras geométricas bem definidas, fotocopiar a mica e, no papel, onde a imagem ficou "simplificada", cobrir os espaços com marcadores de cores diferentes, com pontos e linhas... e muita imaginação.

3.1.11

 No Natal fizemos uma exposição/ venda de trabalhos realizados pelos alunos, na nossa disciplina. Estava muito composta com presépios, biscoitos de gengibre e vários adereços bem coloridos e natalícios.
Houve muitas vendas e o resultado final foi bastante positivo... o dinheiro reverteu para uma associação, escolhida pelos alunos, e que neste momento precisa muito da ajuda de todos: Ajuda de Berço  .
Ora digam lá que não trabalhámos muito.... e bem?!


Estes pacotinhos contêm biscoitos de gengibre. Recolhemos a receita, trouxemos ingredientes e os respectivos utensílios, amassámos e cozemos nas formas de Natal, no forno da sala.
Têm a receita ilustrada para poderem fazer mais...
 Presépio feito em pasta fimmo.
 A receita ilustrada de Biscoito de Gengibre.

Os alunos do ensino articulado deram um concerto na nossa sala. Gostámos muito de os ouvir e aguardamos por mais... andarão eles a ensaiar?

Actividades fora da escola.


                              Na antiga fábrica conserveira Feu Hermanos, o museu de Portimão.



Momento que refrescou as ideias... no final do ano lectivo estivemos em Cachopo, na Serra do Caldeirão, onde ficámos 3 dias!